segunda-feira, 29 de novembro de 2010

Neoplasia Benignas e malignas

Para quem não sabe, um tumor surge graças a uma alteração genética das células do organismo, sendo que no caso dos cânceres malignos se multiplicam de maneira descontrolada. Devemos entender que em nosso organismo existe um ciclo de vida e morte que necessita do ciclo de reciclagem das células e como exemplo, as células do cérebro duram para toda a vida, já as células do sangue duram apenas alguns dias. Os denominados oncogenes são os principais ativadores que estimulam a sua multiplicação, sendo que ao mesmo tempo os supressores realizam o contrário, o controle do crescimento e a morte das células.
Para o tumor benigno ocorre-se uma pequena mutação genética da célula, entretanto, não prejudica a célula tornando-a degenerativa. E em relação ao tumor maligno, pode ocorrer um descontrole dos oncogenes ativadores que fax com que as células se multipliquem de forma mais acelerada. Simultaneamente os oncogenes supressores perdem a capacidade de controlar o aumento da célula que deveria ser combatida para que continue havendo vida. Sobretudo, o processo ocasiona em uma ruptura da estrutura que mantém as células unidas e ligadas, no qual ocorre um aumento descontrolado das células que tinha como obrigação ocupar um único lugar no organismo. Como estas células consequentemente penetram-se na estruturas vizinhas, como por exemplo, ossos e tecidos, denominados assim, de células invasivas. Para agravar ainda mais a situação, os tumores malignos quebram a membrana dos vasos que faz com que elas caiam na corrente sanguínea, e uma vez no sangue, ocorre a metástase que é o processo no qual as células modificadas viajam no organismo e atacam os demais órgãos.
Essas mutações celulares podem ser hereditárias (que se transmite dos ascendentes aos descendentes) e também podem ser adquiridas ao longo da vida, no qual é causado por três agentes cancerígenos, sendo eles: químicos (cigarro), biológicos (vírus) e físicos (exposição excessiva a luz solar). Assim, o tumor é um foco de multiplicação anormal das células que se tornar um caroço ou pretuberância, no qual ser benigno ou maligno depende da constituição destas células, assim os benignos as células crescem de forma muito lenta e não agride o indivíduo. Já no maligno o crescimento é rápido e se espelha pelo organismo criando focos, além de ser agressivo.

Neoplasia

  • Definição:
    No organismo, verificam-se formas de crescimento celular controladas e não controladas. A hiperplasia, a metaplasia e a displasia são exemplos de crescimento controlado, enquanto que as neoplasias correspondem às formas de crescimento não controladas e são denominadas, na prática, de "tumores". A primeira dificuldade que se enfrenta no estudo das neoplasias é a sua definição, pois ela se baseia na morfologia e na biologia do processo tumoral. Com a evolução do conhecimento, modifica-se a definição. A mais aceita atualmente é: "Neoplasia é uma proliferação anormal do tecido, que foge parcial ou totalmente ao controle do organismo e tende à autonomia e à perpetuação ,com efeitos agressivos sobre o hospedeiro. " (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).


  • Classificação:
      Várias classificações foram propostas para as neoplasias. A mais utilizada leva em consideração dois aspectos básicos: o comportamento biológico e a histogênese.
  • Comportamento Biológico:
       De acordo com o comportamento biológico os tumores podem ser agrupados em três tipos: benignos, limítrofes ou "bordeline", e malignos. Um dos pontos mais importantes no estudo das neoplasias é estabelecer os critérios de diferenciação entre cada uma destas lesões, o que, algumas vezes, torna-se difícil. Estes critérios serão discutidos a seguir e são, na grande maioria dos casos, morfológicos:
  • Cápsula:
        Os tumores benignos tendem a apresentar crescimento lento e expansivo determinando a compressão dos tecidos vizinhos, o que leva a formação de uma pseudocápsula fibrosa. Já nos casos dos tumores malignos, o crescimento rápido, desordenado, infiltrativo e destrutivo não permite a formação desta pseudocápsula; mesmo que ela se encontre presente, não deve ser equivocadamente considerada como tal, e sim como tecido maligno.
  • Crescimento:
        Todas as estruturas orgânicas apresentam um parênquima, representado pelas células em atividade metabólica ou duplicação, e um estroma, representado pelo tecido conjuntivo vascularizado, cujo objetivo é dar sustentação e nutrição ao parênquima. Os tumores também têm estas estruturas, sendo que os benignos, por exibirem crescimento lento, possuem estroma e uma rede vascular adequada, por isso que raramente apresentam necrose e hemorragia. No caso dos tumores malignos, observa-se que, pela rapidez e desorganização do crescimento, pela capacidade infiltrativa e pelo alto índice de duplicação celular, eles apresentam uma desproporção entre o parênquima tumoral e o estroma vascularizado. Isto acarreta áreas de necrose ou hemorragia, de grau variável com a velocidade do crescimento e a "idade" tumorais.
autonomia e à perpetuação, com efeitos agressivos sobre o hospedeiro" (Pérez-Tamayo, 1987; Robbins, 1984).

sexta-feira, 19 de novembro de 2010

Herpes genital



Infecção recorrente (vem, melhora e volta) causadas por um grupo de vírus que determinam lesões genitais vesiculares (em forma de pequenas bolhas) agrupadas que, em 4-5 dias, sofrem erosão (ferida) seguida de cicatrização espontânea do tecido afetado. As lesões com frequência são muito dolorosas e precedidas por eritema (vermelhidão) local. A primeira crise é, em geral, mais intensa e demorada que as subsequentes. O caráter recorrente da infecção é aleatório (não tem prazo certo) podendo ocorrer após semanas, meses ou até anos da crise anterior. As crises podem ser desencadeadas por fatores tais como stress emocional, exposição ao sol, febre, baixa da imunidade etc.
A pessoa pode estar contaminada pelo virus e não apresentar ou nunca ter apresentado sintomas e, mesmo assim, transmití-lo a(ao) parceira(o) numa relação sexual.

Complicações/Consequências
Abôrto espontâneo, natimorto, parto prematuro, baixo peso, endometrite pós-parto. Infecções peri e neonatais. Vulvite. Vaginite. Cervicite. Ulcerações genitais. Proctite. Complicações neurológicas etc.

Transmissão
Frequentemente pela relação sexual. Da mãe doente para o recém-nascido na hora do parto.

Tratamento
Não existe ainda tratamento eficaz quanto a cura da doença. O tratamento tem por objetivo diminuir as manifestações da doença ou aumentar o intervalo entre as crises.

Prevenção
Não está provado que a camisinha diminua a transmissibilidade da doença. Higienização genital antes e após o relacionamento sexual é recomendável. Escolha do(a) parceiro(a).

Candidíase


A candidíase, especialmente a candidíase vaginal, é uma das causas mais frequentes de infecção genital. Caracteriza-se por prurido (coceira), ardor, dispareunia (dor na relação sexual) e pela eliminação de um corrimento vaginal em grumos brancacentos, semelhante à nata do leite. Com frequência, a vulva e a vagina encontram-se edemaciadas (inchadas) e hiperemiadas (avermelhadas). As lesões podem estender-se pelo períneo, região perianal e inguinal (virilha). No homem apresenta-se com hiperemia da glande e prepúcio (balanopostite) e eventualmente por um leve edema e pela presença de pequenas lesões puntiformes (em forma de pontos), avermelhadas e pruriginosas. Na maioria das vezes não é uma doença de transmissão sexual. Em geral está relacionada com a diminuição da resistência do organismo da pessoa acometida. Existem fatores que predispõe ao aparecimento da infecção : diabetes melitus, gravidez, uso de contraceptivos (anticoncepcionais) orais, uso de antibióticos e medicamentos imunosupressivos (que diminuem as defesas imunitárias do organismo), obesidade, uso de roupas justas etc.

Transmissão
Ocorre transmissão pelo contato com secreções provenientes da boca, pele, vagina e dejetos de doentes ou portadores. A transmissão da mãe para o recém-nascido (transmissão vertical) pode ocorrer durante o parto.
A infecção, em geral, é primária na mulher, isto é, desenvolve-se em razão de fatores locais ou gerais que diminuem sua resistência imunológica.

Prevenção
Higienização adequada. Evitar vestimentas muito justas. Investigar e tratar doença(s) predisponente(s). Camisinha.